Eu acredito que as limpezas são subestimadas.
Não estou falando daquela limpeza básica e diária, que fazemos com má vontade e até com preguiça.

Estou falando daquela limpeza que fazemos com a alma, com calma… sabe aquele faxinão nostálgico? Que em vez de durar uma hora acaba levando o final de semana inteiro, com intervalo para dormir no meio da bagunça e muita música, principalmente as nostálgicas, of course.

Essa é aquela limpeza em que nos desapegamos de coisas antigas e desnecessárias. Romper com o velho para vir o novo. Aquele momento em que ativamente tomamos decisões de desapego e sentimos quase como se houvesse uma oportunidade para recomeçar. Aquele clima de desapego que preenche tudo e que ajuda a começar a repensar sobre características relacionadas ao próprio comportamento.

Um copo cheio somente transborda, para que a evolução possa ser constante precisamos estar abertos à novas experiências. O copo precisa ter espaço para ser preenchido, assim como nossa casa precisa de espaço para receber novos cacarecos ou móveis. Até mesmo nossos corações precisam ser renovados ou reabertos, em uma limpeza que dispensa o desnecessário e abre espaço para receber novos relacionamentos.

Faça uma “limpeza pessoal”

Para muitos o ano começa agora, depois do Carnaval. Então aproveite a oportunidade e questione-se…

Questione tudo aquilo que pode ser mudado em sua vida. O relacionamento consigo próprio, o relacionamento com o próximo. A saúde, o amor, a casa, as finanças, os amigos, o trabalho. Nossa vida precisa estar preenchida por aquilo que impulsionam o movimento. Ficar estático, com o copo cheio não leva ninguém a lugar algum.

Isso me faz bem? Isso me faz feliz? Se a resposta for sim, é porque vale a pena manter. Se a resposta for um sincero não, aquele que vem meio apagado lá no fundo coração e fica preso na garganta, então é não. Está na hora de receber algo novo.